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Eu, Tonya

  • Foto do escritor: Andressa Mendes
    Andressa Mendes
  • 28 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

(Reprodução/California Filmes)

Com direção de Craig Gillespie, responsável pelos filmes “Horas Decisivas” e “A Hora do Espanto”, ele e o roteirista Steven Rogers trazem para o cinema a história da primeira patinadora americana a realizar um salto triplo axel em competições. Com uma vida marcada de revelações e com um final triste para a competidora, que tem sua carreira interrompida após seu ex-marido Jeff Gillooly, seu segurança, Shane Stant e Shawn Eckhardt planejam um ataque contra a patinadora Nancy Kerrigan (adversária de Tonya).


Para quem esperava um roteiro cheio de drama, o filme surpreende trazendo uma história eletrizante e ágil. O longa é construído como documentário, levando os espectadores a conhecer Tonya e seu ex-marido, traçando simultaneamente a trajetória deles até a crise do filme. A quebra da quarta parede é trazida em vários momentos, mas não atrapalha a dinâmica da trama. Com a história passando nos anos 80 e 90, a trilha sonora é o bônus do filme, o figurino é valorizado com cores mais quentes, a fotografia se enquadra bem na percepção de ambiente, assim como, as cenas de patinação. Em alguns momentos, porém, os efeitos especiais não são bem feitos, fazendo do que seria o momento mais glorioso, um momento não tão chamativo para os espectadores.


O grande destaque são as atuações. Margot Robbie está impecável no papel da ex-patinadora, em sua melhor atuação é possível ver o quanto ela cresceu como atriz e sua indicação ao Oscar 2018 de Melhor Atriz é merecidíssima. Outro destaque é LaVona Fay Golden, mãe da Tonya (interpretada por Allison Janney). Considerada a pior mãe do mundo, Allison faz um trabalho difícil, mas excepcional, rendendo sua indicação ao Oscar 2018 de Melhor Atriz Coadjuvante. Personagens como o ex- marido Jeff Gillooly (Sebastian Stan), e Diane Rawlinson (Julianne Nicholson) — treinadora de Tonya — são convincentes em seus princípios, trazendo à trama instabilidade e conforto, respectivamente.


Eu, Tonya aborda a vida conturbada da ex-patinadora sem omitir os fatos e a responsabilidade pelo ocorrido que a baniu da patinação artística. Poderia ser mais um filme de biografia, mas com um roteiro nada convencional consegue trazer de volta uma das histórias mais famosas do esporte.


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